$1863
jogos pagos de graça,Acompanhe a Hostess em Batalhas ao Vivo com Transmissões de Jogos em HD, Onde a Diversão Nunca Para e Cada Partida É Cheia de Emoção..Decidido a exercer a Advocacia, veio para Lisboa, onde trabalhou por breve espaço de tempo e serviu alguns anos como Ajudante no escritório de Joaquim José da Costa Lima, um Advogado da Casa da Suplicação. Contudo, lançou-se ardorosamente no Jornalismo, que se tornou a faceta dominante da sua existência. Optando, no entanto, pelo Jornalismo e pela Escrita, Jornalista talvez inexcedível no seu tempo, foi considerado por Georges Boisvert o "pioneiro do Liberalismo em Portugal". Liberal das Esquerdas, distinguindo-se pelas suas campanhas jornalísticas em prol da Liberdade, envolveu-se em diversas polémicas, das quais cumpre assinalar a que sustentou com o Padre José Agostinho de Macedo na questão dos ''Sebastianistas'', e as suas campanhas em defesa das Ideias Liberais Radicais suscitaram-lhe fortes retaliações, sobretudo do Padre José Agostinho de Macedo, que, em Portugal, fazia apologia aberta do Regime Absolutista, e que nunca lhe perdoou e fez dele o protagonista do seu poema heróico-cómico ''Os Burros'', publicado e aparecido em 1812. Foram também seus adversários implacáveis tanto os Miguelistas como os Liberais Moderados.,A meio da campanha, em 1812, rodeado de inimigos políticos, Rocha Loureiro tratou de abandonar o País, na previsão de perseguições políticas, da primeira vez que esteve exilado. Com um passaporte concedido pelo Ministro D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho Barreto de Sá e Resende, 9.º Conde da Feira, emigrou e chegou a Londres, onde, em Maio de 1813, se encontrou com o Diplomata José Anselmo Correia Henriques, que então redigia o jornal "O Espelho Político e Moral", escrito sob a proteção de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, e aí tentou o ofício de Jornalista e continuou a sua actividade jornalística como Redactor desse mesmo jornal. Pouco depois, em Fevereiro de 1814, o Diplomata abandonou o jornal ''O Espelho'', e Rocha Loureiro preferiu substituí-lo por outro jornal de combate, o periódico "O Portuguez ou Mercúrio Político, Commercial e Literário", que fundou e que começou a publicar-se em Abril de 1814 e conquistou grande nomeada com as suas campanhas contra o Governo e a sua defesa duma reforma completa das instituições políticas do País. Foi publicado durante o exílio do escritor em Londres e nele está concentrada a sua obra, pouco mencionada nos estudos que versam sobre a ilustração luso-brasileira. O Governo da Regência, em Lisboa, tratou de cuidou de combater a influência deste jornal, tanto na emigração como no País, primeiro com a proibição da sua entrada, depois, pela Portaria de 17 de Junho de 1817, com aprescrição de graves penas a quem facilitasse a entrada e a circulação do jornal. Estas medidas repressivas eram aproveitadas para a difusão do jornal, avidamente procurado pelo público, embora se publicasse com irregularidade, até 1821, até ao N.º 71, que saiu com a data de Janeiro de 1822, apesar de ter sido revivido durante um curto período de tempo em 1823. A leitura de Loureiro - "O Portuguez" está disponível nos Volumes relativos ao período ente 1814 e 1816 no Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, bem como, integralmente, na Biblioteca Nacional de Portugal - revela uma inteligência aguçada e uma capacidade de tocar nos problemas do Reino Luso-Brasileiro que, mormente, o próprio Hipólito da Costa - pioneiro da imprensa livre de censura em língua portuguesa e patrono da imprensa brasileira - às vezes dificultava ter. Rocha Loureiro não contava com subscrição oficial. O seu financiamento, o que era raro nessa época no Brasil e em Portugal, provinha de comerciantes preocupados com a inserção de Portugal no mundo Liberal, isto é, algo concernidos com o desmantelamento da estrutura de funcionamento do Antigo Regime - ainda que não houvesse ataque frontal, num primeiro momento, à figura do Rei D. João VI de Portugal. O Padre José Agostinho de Macedo considerava-o o mais perigoso dos escritores portugueses em Londres. No decorrer da redação de seu "Portuguez", exaltado com a administração ruim brotada do Antigo Regime português, agora instalado nos trópicos, Loureiro gritará fortemente contra os escândalos administrativos. Numa de suas edições, depois de elencar uma porção de desmandes de políticos tanto em Portugal quanto no Brasil, ele deixa escapar, numa espontaneidade que, quiséssemos, fosse comum no jornalismo ainda hoje: ''Como é doce todo nome que possa servir de honra e glória aos nossos, ou que nos possa fazer recordar da nossa pátria! Nós aproveitamos gostosos qualquer ocasião em que possamos dar-lhe honra, e louvor, e por isso acabamos este artigo, transladando aqui (por ser corrente, e ter vindo em todas as Gazetas Inglesas) o artigo seguinte: "O cavalo, que nas carreiras de St. Leger em Doncastes ganhou as apostas, este ano, foi o Filho da Pu*a."'' (O Portuguez, Vol. 4, pp. 62-3)..
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Liberal das Esquerdas, distinguindo-se pelas suas campanhas jornalísticas em prol da Liberdade, envolveu-se em diversas polémicas, das quais cumpre assinalar a que sustentou com o Padre José Agostinho de Macedo na questão dos ''Sebastianistas'', e as suas campanhas em defesa das Ideias Liberais Radicais suscitaram-lhe fortes retaliações, sobretudo do Padre José Agostinho de Macedo, que, em Portugal, fazia apologia aberta do Regime Absolutista, e que nunca lhe perdoou e fez dele o protagonista do seu poema heróico-cómico ''Os Burros'', publicado e aparecido em 1812. Foram também seus adversários implacáveis tanto os Miguelistas como os Liberais Moderados.,A meio da campanha, em 1812, rodeado de inimigos políticos, Rocha Loureiro tratou de abandonar o País, na previsão de perseguições políticas, da primeira vez que esteve exilado. Com um passaporte concedido pelo Ministro D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho Barreto de Sá e Resende, 9.º Conde da Feira, emigrou e chegou a Londres, onde, em Maio de 1813, se encontrou com o Diplomata José Anselmo Correia Henriques, que então redigia o jornal "O Espelho Político e Moral", escrito sob a proteção de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, e aí tentou o ofício de Jornalista e continuou a sua actividade jornalística como Redactor desse mesmo jornal. Pouco depois, em Fevereiro de 1814, o Diplomata abandonou o jornal ''O Espelho'', e Rocha Loureiro preferiu substituí-lo por outro jornal de combate, o periódico "O Portuguez ou Mercúrio Político, Commercial e Literário", que fundou e que começou a publicar-se em Abril de 1814 e conquistou grande nomeada com as suas campanhas contra o Governo e a sua defesa duma reforma completa das instituições políticas do País. Foi publicado durante o exílio do escritor em Londres e nele está concentrada a sua obra, pouco mencionada nos estudos que versam sobre a ilustração luso-brasileira. O Governo da Regência, em Lisboa, tratou de cuidou de combater a influência deste jornal, tanto na emigração como no País, primeiro com a proibição da sua entrada, depois, pela Portaria de 17 de Junho de 1817, com aprescrição de graves penas a quem facilitasse a entrada e a circulação do jornal. Estas medidas repressivas eram aproveitadas para a difusão do jornal, avidamente procurado pelo público, embora se publicasse com irregularidade, até 1821, até ao N.º 71, que saiu com a data de Janeiro de 1822, apesar de ter sido revivido durante um curto período de tempo em 1823. A leitura de Loureiro - "O Portuguez" está disponível nos Volumes relativos ao período ente 1814 e 1816 no Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, bem como, integralmente, na Biblioteca Nacional de Portugal - revela uma inteligência aguçada e uma capacidade de tocar nos problemas do Reino Luso-Brasileiro que, mormente, o próprio Hipólito da Costa - pioneiro da imprensa livre de censura em língua portuguesa e patrono da imprensa brasileira - às vezes dificultava ter. Rocha Loureiro não contava com subscrição oficial. O seu financiamento, o que era raro nessa época no Brasil e em Portugal, provinha de comerciantes preocupados com a inserção de Portugal no mundo Liberal, isto é, algo concernidos com o desmantelamento da estrutura de funcionamento do Antigo Regime - ainda que não houvesse ataque frontal, num primeiro momento, à figura do Rei D. João VI de Portugal. O Padre José Agostinho de Macedo considerava-o o mais perigoso dos escritores portugueses em Londres. No decorrer da redação de seu "Portuguez", exaltado com a administração ruim brotada do Antigo Regime português, agora instalado nos trópicos, Loureiro gritará fortemente contra os escândalos administrativos. Numa de suas edições, depois de elencar uma porção de desmandes de políticos tanto em Portugal quanto no Brasil, ele deixa escapar, numa espontaneidade que, quiséssemos, fosse comum no jornalismo ainda hoje: ''Como é doce todo nome que possa servir de honra e glória aos nossos, ou que nos possa fazer recordar da nossa pátria! Nós aproveitamos gostosos qualquer ocasião em que possamos dar-lhe honra, e louvor, e por isso acabamos este artigo, transladando aqui (por ser corrente, e ter vindo em todas as Gazetas Inglesas) o artigo seguinte: "O cavalo, que nas carreiras de St. Leger em Doncastes ganhou as apostas, este ano, foi o Filho da Pu*a."'' (O Portuguez, Vol. 4, pp. 62-3)..